terça-feira, 15 de dezembro de 2020

XI Interação Fraterna - Para o blog da Rosélia

É com alegria que venho participar da festa virtual de Natal
preparada com esmero e carinho p/nossa amiga Rosèlia.
Aproveito o ensejo para agradecer a essa amiga que me acompanhou durante o ano
aqui na blogosfera, e dizer o quanto aprendi com você querida nesse salutar convívio.
Que em 2021 possamos novamente trocar as  figurinhas de sempre
Sua companhia é um presente valioso.
Que tenhas juntamente com todos os seus amados um Natal de paz e um próspero Ano Novo!
Que Deus nos abençoe!

Alegria na simplicidade do Natal.

XI Interação Fraternal de Natal


I
Chegou dezembro, tempo de Reflexão.
Natal em tempos de novo normal, 
um contexto diferente regado a solidão.

Embora trancafiados, sem familiares, 
sem abraço, sem festança,
aquela mesa abarrotada de saborosos pratos,
doces, rabanadas e chocolates nesse Natal
pouco teremos, pois não temos convidados
para o devido consumo.~

O que importa é a alegria e felicidade
em poder homenagear o aniversariante
em ambiente simples  e repleto de fé e esperança
de dias melhores.

II


Jesus é sempre o mesmo 
Seja noite ou dia 
Seja sol ou chuva intensa 
È o nosso eterno guia. 

Jesus não muda de comportamento 
Seu coração não endurece 
Seu amor é incondicional 
Vive a regar nosso coração 

E nós, falíveis e pecadores 
De comportamento instável 
Um dia professamos a Paz 
Noutro perdemos a paciência 
Que não sejamos afetados 
Pela perda da fé 
O alimento espiritual necessário 
Que nos identifica cristão. 

Assim como a Pandemia 
Forçosamente mudou nossos hábitos 
E a dez meses vivemos a mesma situação, 
suportando um isolamento,
Então é possível mantermos ativos todos os sentimentos 
que simbolizam o Natal. 
Natal é renascimento, fraternidade, Amor 
Cultuar o Bem pelo Bem, é preciso.

Assim como Jesus rega o nosso coração 
Com seu amor incondicional 
Podemos e devemos imitar seu gesto de amor . 
Que possamos perdoar, esquecer as ofensas 
E repartir nosso pão. 

Que nesse Natal haja um derramamento de Amor,
humildade e consciência 
nos corações daqueles que cultuam a indiferença. 

É hora de profunda reflexão 
E clamar por Amor entre os irmãos. 

Diná Fernandes

A verdadeira simplicidade!

Desejo a todos amigos (as) um Natal transbordante 
de fé, humildade e simplicidade.






sábado, 12 de dezembro de 2020

Infinito horizonte

 

O horizonte é infinito sim 

É na imensidão desse infinito 
Que a cada dia a vida me mostra 
Novos sorrisos e lampejos de esperança 
se sinto que as moléculas 
querem desagregar, enfraquecer minha resistência 
recorro ao meu protetor, ele que não me deixa esmorecer. 

Instabilidade corporal me assusta sim! 
Embora com esse corpo alquebrado 
Pela ação do tempo, 
Precariedade corporal 
ainda não me afetou por completo. 
É natural a chegada das limitações. 

Por enquanto, 
ainda vivo equilibrada. 
Tenho em mente a consciência 
que uma hora, renovar é impossível. 
E vou tocando o barco
com o remo da esperança.

Falo para as limitações 
Que não pretendo ser operária da dor 
E, que sou escrava do Bem Estar. 
Chorar? Deus me conforta tão grandemente 
Que minhas lágrimas se transformam
Em largos sorrisos para alegrar a mim e a quem me rodeia.

Diná Fernandes

domingo, 6 de dezembro de 2020

Minha Paixão- Conto em Ecosys

PS: Justificando a ausência, hoje está tão quente que nem a brisa do mar alcança minha sacada.
E minha rinite não permite ventilador nem ar condicionado. Vir aqui só a noite.
Tenham todos um ótimo domingo.





1

Eu tinha uma paixão
Paixão proibida
Proibida, incontrolável
Incontrolável loucura
2
Loucura para amar
Amar aquele homem
Homem sem coração
Coração fechado
3
Fechado para o amor
Amor que eu desejava
Desejava ser notada
Notada nunca fui
4
Fui me achegando
Achegando sem alarde
Alarde não convém
Convém a sutileza
5
Sutileza que invadiu
Invadiu o frio coração
Coração pulsou forte
Forte e aquecido
6
Aquecido, esqueceu
Esqueceu a timidez
Timidez que impedia
Impedia de me amar
7
Amar requer coragem
Coragem de declarar
Declarar sem temor
Temor trava o coração
8
Coração que quer amar
Amar e ser sincero
Sincero e sem medida
Medida não cabe no amor
9
Amor assim é viável
Viável por ser natural
Natural foi conseguir
Conseguir sem oprimir
10
Oprimir não faz sentido
Sentido faz a ternura
Ternura ganho do meu amor
Amor que me faz feliz
11
Feliz, muito feliz
Feliz pela vitória
Vitória que agradeço
Agradeço e prometo
12
Prometo me doar
Doar sem cobrança
Cobrança gera desgaste
Desgaste do amor e paixão.


Diná Fernandes

Conto em Ecosys é criação da poetisa Sys
 

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Auroras e sóis



O meu tempo se faz
de auroras ,sóis e poesia,
a noite apaga o brilho 
do dia, 

as palavras 
enfeitam o papel 
com meu verso 
noturno 
repleto de sono,


o poema nasce ébrio
sem equilíbrio,

afogado na taça
da embriaguez verbal,
adormece o poeta.


Diná Fernandes

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Ardentes desejos


Pode chegar meu doce amor,
Enlaça-me em seus braços,
Para ti, dou-me sem pudor,
Vem, achegue-se ao meu regaço.

Permissiva dos ardentes desejos,
Comungo com seus devaneios,
Nesse momento de tantos enleios
Nossa química ignora o pejo.

Suas mãos são como um veludo
A desbravar meu corpo presto.
Ao toque, meus gemidos agudos,
Desperta sentires nada modesto

Desperta em ti encanto e magia.
Declaras seus sentires em lindos gestos,
O contexto é real e tem fantasia
Implemento inovador que dá certo


Diná Fernandes

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Metamorfoseio do tempo

Levo a vida ora sonhando 

Noutra versando. 
Dos bons momentos tiro proveito 
Dos dissabores filtro algum ensinamento. 
Gosto da vida com os altos e baixos 
Caio, levanto, voo, 
Um dia sou pássaro, noutro sou vento 
Vento norte quente como a paixão 
Vento sul, que traz brisa, desfaz nó 
faz varreduras no coração e nas cercanias. 

Ventos contrários, vento de amor.
Vivo nesse metamorfoseio do tempo 
Que pinta a vida como ele quer 
Transporta meu pensamento 
A longínquos lugares 
Faz de mim bolinha 
Tenta parar meus impulsos 
Ora consegue, ora chuto o balde 
É um faz e desmancha 
Porém não me detém. 

Eu reluto, não me dou por vencida. 
Gosto da vida com todos os obstáculos 
Com bons ventos ou ventos contrários 
Sigo riscando céus, pilotando minha nave.

Diná Fernandes

sábado, 7 de novembro de 2020

Salgou o doce do amor


Na tarde melancólica de verão 
O arrebol violáceo borda o céu 
Floresce no peito certa paixão 
Uma euforia, um segredo só meu 

A melancolia do tempo e do mar 
Azul e sereno, de vagas silenciosas 
À espreita de mim num rechaçar 
O desejo de gritar em voz furiosa 

Onde está o meu insano amor 
Pensei no sabor desse encontro 
Engano, salgou o doce do amor 
Deixou no peito, um azedo ao ponto 

Um inesperado evento, antológico 
Uma lição a mais a complementar 
Minha história, momento cômico 
Subserviente fui, ao amor agradar.

Diná Fernandes

💟💟💟💟💟

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

No verde dos olhos seus


Mergulhei no verde dos olhos seus 
Um visual cristalino e profundo 
Um verde oceano de mistérios .
Não encontrei lugar em seu mundo 

Quis me perder nessa profundidade 
Mas, seu duro coração de mulher 
imperiosa com síndrome de divindade 
Negou-me afeto, me fez emudecer 

Como um rio caudaloso a serpear 
E nas suas entranhas amor semear 
Senti sangue frio em corpo sem alma 
Mulher alabastro, sem vida não ama

Impedido de desfrutar do verde esperança
Contido na profundidade do seu olhar
crível serei, ainda espero dias de bonança
um amor que possa docemente me amar.

Diná Fernandes

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

31 outubro - Dia Nacional da Poesia


D edilho meus pensamentos

I nterajo com o invisível

A cato a voz do coração



N ão aceito lamúrias

A poluir meus escritos


C onluio com a tristeza não me apraz

I intimo a palavra a se fazer presente

O papel recebe com alegria a

N arrativa, verso ou prosa

A licerço e componho o poema

L írico ou em verso simples



D a divindade recebo luz

A agradeço a luz poética


P oesia é recheio da alma e coração

O usar o pensamento transformar

E m versos tecidos com finos fios

S eja rimada ou verso branco

I interpretá-los cabe ao leitor

A análise poderá ou não agradar.



Diná Fernandes


quinta-feira, 29 de outubro de 2020

A rosa do deserto



Deitado em seu leito, sono profundo 
Cai a chuva, ventos tempestivos 
E seu cérebro surdo indiferente 
Ao que acontece dentro e fora. 

Lá fora um dilúvio escorre rua abaixo 
Aqui dentro, eu e você, 
Eu vivo o solilóquio imposto 
A vigiar seus voos alados 

Em dado momento despertas do sonho 
Indagas sobre suas viagens etéreas 
Não me cabe responder 
Viajaste sozinho 

Minha solidão sabe de mim 
O que penso, o que faço, onde vou 
Seus sonhos perdidos entre voos 
Não sabem da rosa nem das cores? 
Sou a rosa do deserto 
que ao seu lado
despetalou, perdeu a cor.

Mas veja, sou insistente
há uma esperança no canto do jardim
a me espreitar.
Estou em fase de reconstrução.

Diná Fernandes

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Promessa vã

 

Aquelas palavras que encheram meu coração 
De alegria, foram para mim um bálsamo sagrado 
Vibrei de emoção com promessa e declaração 
Surpreendi-me com aquele momento arrojado 

Selamos o nosso amor em beijos apaixonados 
Você se foi, ficou a esperança de breve retorno 
Eu a sofrer de saudade com coração apaixonado 
Os dias indo, o silêncio causando certo transtorno 

O coração é bobo e ao mesmo tempo sábio 
Passa a sentir o efeito das falsas promessas 
Com boa dose de ressentimento e ressabio 
Sente que a desilusão põe tudo às avessas 

Faltou-me com a verdade, não se retratou 
Não houve retorno, veio o breve desencanto 
Palavras sem direção nas asas do vento voou 
Maculou um coração esse novo contexto. 

Diná Fernandes

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Alma calada


 Foi o que eu fiz.

Vejam vocês, estava tudo bem na minha morada, um aborrecimento inesperado,
em dois tempos mudei de endereço,  não dá para remoer insignificâncias, sou rápida no gatilho.
Fiquei sem net, até 30 min atrás, agora posso blogar e rever meus queridos e queridas;


Quando 
O coração entristece 
A alma se cala, 

O verso não vem... 

Quando 
A alma se cala 
Transpiração se achega 

O verso não vem... 

Quando 
A transpiração arrefece 
O vento se apieda 
Passa, deixa sussurros, 

O verso flui... 

Nasce o poema 
De parto indolor 
O poeta agradece.

Em silêncio 
e sem plateia
O verso vem na insistência...

Diná Fernandes

Este visual é da minha sacada e está me fazendo bem demais. da esquerda para direita, o prédio verde, e na esquina da av beira -mar


Neste terreno baldio  em frente à minha sacada será construída uma pracinha






sábado, 17 de outubro de 2020

Incertezas


Tempos difíceis, tudo incerto. 
Quando a solução parece estar caminhando
 vem nova informação, 
a curva está subindo
novo prazo ditando novas determinações.
Se penso que o mal não mais poderá perdurar 
novamente as dúvidas; talvez, sim ou não, onde, pode ser... 
Quem se alegrou, novamente entristece, 
Quem sorriu, volta a chorar. 

Nesse jogo de vai e vem nada se concretiza. 
 parece que nós humanos não temos  importância nenhuma.
Nesse existir complexo, qual decisão tomar, em qual informação devo confiar?
E ai ficamos fora da casinha.

Pessoas que nada aprenderam nesse novo normal, 
Ainda destilam veneno, arrogância e apego. 
O novo normal pede outro comportamento, 
A doçura, a igualdade, desapego, paz. 

A mortandade acontece a cada segundo pela Covid-19, 
verdade ou mentira? 
o solo encharcado de sangue mostra o poder da violência.
E tudo é nada aos tantos olhos que fingem cegueira, 
As tantas bocas de lábios colados pela mudez, 
Ouvidos moucos, corações  empedernidos
E nós todos pagando a conta. 

Diná Fernandes

 

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Parabéns Mestres- Enlace disticus

                                                                   Feliz dia do Professor!



Mestre, tanto ensina quanto aprende
E, de ensinar não se arrepende
Sua missão é transmitir o saber
Para aquele que quer aprender
Sendo ele o mestre e sem vaidade
Sente orgulho de levar a claridade
Ao cego da palavra, e com habilidade
Esse ser transformador abre portas
Para o amanhã, a ele muito importa
Ser o veículo que direciona o futuro
Daquele que lhes chega no escuro

Parabéns Mestre por enriquecer vidas com o saber

Diná Fernandes

Enlace disticus é criação da poetisa e confreira CAPPAZ Aila Brito








segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Já fui criança

Boa noite queridos amigos.
Só agora pude trazer meus versos para o dia da Criança


Quando fui criança, pelo estigma 
da violência não fui afetada 
Hoje, para meu pensar é um enigma 
Saber que criança é violentada 

E muito mais me entristece 
Que seu genitor possa molestar 
Um indefeso ser não merece 
Uma brutal ação lhe afetar

A criança de hoje tem no olhar 
Um reflexo de vulnerabilidade 
É uma sordidez a se refutar 
Criança é benção, é felicidade 

Quando fui criança pude livremente 
Desfrutar da liberdade merecida 
Cavalguei pela caatinga de norte a poente 
Tive uma infância que não será esquecida 

Dói meu coração, quando nas praças 
Alguém mais perto chega, ver o medo 
Nos olhos dos pequenos, como uma ameaça 
O pavor estampado; é criança sem ledo 

Diná Fernandes

sábado, 10 de outubro de 2020

Boa noite- voltando amanhã

 Boa noite meus queridos e queridas .
amanhã estarei por aqui matando a saudade de todos, estou voltando do interior
enfrentando uma pesada batalha, uma irmã com o mal do alemão
 em péssimas condições neurológicas.
fui dar uma força, mas tenho que cuidar da minha saúde também por aqui.



sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Deus acima de tudo

Eu quero, eu programo e espero que "Deus" o condutor da minha vida ,
determine o tempo da realização, uma espera sem ansiedade, já que meu tempo difere do tempo do Mestre. (Diná)

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Momento fatal


(...)Ontem


Era um choro dengoso, sentido
Era saudade de um momento fatal
O coração apertado pelo amor perdido
Enchia-me a boca lágrima de sal

O corpo, quase que amortecido
Débil, por um padecer preterido
Dentro do peito uma malha rota
Um coração aniquilado pela derrota

Raiava o dia, o jardim que era florido
Agora, só flores murchas como o final
Outra vez o choro compadecido
Amor findo que se foi de forma brutal

(...) hoje

Vesti-me de coragem, esqueci o tempo ido
À minha vida, dei um novo sentido
Desse amor insano, que me fez tanto mal
Também me despeço de forma magistral


Diná Fernandes

Primavera Chegou

Interação ao poema da amiga Rosélia


Primavera girou
girou e aqui chegou
chegou, trouxe um buquê
buquê de flor do campo

Campo está florido
florido de cores tantas
tantas são as emoções
emoções gritam no peito

Peito está repleto
repleto de amor
amor e renovação
Renovação e esperança

Esperança que perdura
perdura no coração
Coração fragilizado
Fragilizado pela solidão

Solidão maltrata
maltrata e se rebela
rebela, quer saber
saber o que girou

Diná Fernandes

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Nave da esperança


O meu grito parecia macular ouvidos 
Nada é mais cruel que a indiferença, 
Chega a enfastiar a falta de atenção. 

Há olhares escassos que ensinam 
É preciso um tiquinho de resiliência 
Para se recompor da impotência.

Bebi uma dose de entendimento
 encontrei a resposta para meu grito,
Parei de atropelar o tempo. 

Raízes feridas entortam a árvore
faz pender, quando bem fincadas
o tempo vai erguendo a seu tempo.

Entendi que os ventos que varrem 
São os mesmo que boas novas trazem 
Embarquei na nave da esperança.

Diná Fernandes



segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Pétalas no ar

 


Primavera vem no sopro do vento 
Jogando pétalas no solo que recebe a colheita
Quisera aprender com esse evento 
Semear flores que à terra enfeita 

Vê-las florescer ilumina meu olhar 
E eu o direciono para aquela roseira 
Aguardo ansiosa o botão desabrochar 
Naturalmente, e  como uma bandeira

No jardim da vida  debruçar 
Para com o meu doce amor 
Nas tardes amenas desfrutar 
Do frescor das rosas, o olor 

Que perfuma e embriaga 
Corpo alma e o coração 
E enquanto me afagas 
Coração vibra de emoção 

Primavera é doçura 
É promessa divina 
Reveste de ternura 
Minha alma feminina.

Diná Fernandes

terça-feira, 15 de setembro de 2020

HaiCai



Olhos que brilham
Percorrem entrelinhas
Rumo ao saber

Chuva fininha
No Jardim orvalhado
Rosa sorrindo


Voa sem direção
Tem canto afinado
Poeta da floresta
 
No ouvido
um sopro poético,
nasce poema


Diná Fernandes
**********

Obrigada amiga Rosélia, ficou um primor!

Orvalho, feliz.
Natureza me chama_
Sou una, plena.

Canto, silêncio.
Entoo emoção, sou flor_
Una com mar vou.

Folhas caídas.
Inverno foi embora_
Bem-vindas, flores!

Ah! Primavera.
Estação do bom Amor_
Doce quimera.

Mar primaveril.
Cor de anil, beleza_
Flor ao entorno.

**********
Obrigada Toninho, gosto desses artesãos
que me acompanham, aprendo muito com eles.

Tem passarinhos.
Natureza em festa_
Muito sabiás.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

HaiCais


Calor noturno
Coração inflamado
Amor de verão.
Resultado de imagem para casal no verão na praia
Zéfiro passou
Inquieto bafejou
Poesia andeja.

Resultado de imagem para vento e poesia
Vento outonal
passarada aflita
galhos desnudos

Gemem as velas
navegador atento
Mar revolto

Resultado de imagem para mar revolto gif

Diná Fernandes
****

Linda interação da amiga Rosélia,
Obrigada minha querida,

Folhas caídas.
Inverno foi embora_
Bem-vindas, flores!

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

No jardim da vida

Borboleta: Características e Nome Científico | Portal dos Animais

Quem dera tecer amor em seu peito
Afagar e aquecer seu corpo sedutor
Ser para ti o amante mais perfeito
Tocar sua pele embriagar-te de amor

Meu coração se embriaga de querer
Meu eloquente chamado não lhe seduz
Como é belo fantasiar o amor e viver
Sentimentos furtivos que o coração produz

Quem dera eu consiga suportar
Toda indiferença que lhe escraviza
Sua mudez dói e me faz acreditar
Que pelo amor tens certa ojeriza

Quisera fosse você um rio a serpear
Nas entranhas das minhas artérias
E de imenso amor minha vida regar
Transformaria-me em linda hespéria

A voejar, e do teu mel me alimentar
Saciar o meu desejo num terno polinizar
Que lindo seria o nosso jardim da vida
Nossas almas assim como carne e unha, unidas

Diná Fernandes



Busquemos a luz de Deus

76 Melhores Ideias de patriotismo em 2020 | Bandeira do brasil, Brasil  politico, Acorda brasil


Você é a luz do mundo! | pt.Jesus.net

Quando a esse mundo cheguei 
Banguela, sorridente e analfabeta 
Fui crescendo e aprendendo 
Todo dia uma nova lição 
Às vezes, promissoras, noutras nem tanto 
Ainda sem opinião formada 
Me esforçava para entender 
Quando me ensinavam a revidar ataques 
De qualquer natureza. 

Nunca fui temerosa demais, 
Aos poucos foram incutindo na minha mente 
Que evitasse companhia de gente negra, 
Outros falavam para reagir com os colegas da escola 
Caso alguma brincadeira não fosse do meu agrado 
Essas lições me causavam asco 
Desde cedo sou dada ao afeto, carinho e das coisas de Deus. 

Certo dia cheguei em casa com a mão machucada 
Minha mãe adotiva ao perguntar se foi tombo ou briga 
E se eu havia reagido contra o possível agressor(a) 
Pegou o seu chicotinho e já foi me surrando nas pernas 
E falava -isso é para você aprender não apanhar na rua 
E se acontecer outra vez, a cossa será maior. 

Na minha idade ainda infante e menina de boa índole 
Tais ensinamentos confundiam minha cabeça demais! 
Que brutalidade, pensava com meus botões! 
E, crescendo, aprendendo e discordando 
Fui me safando dos ensinamentos maléficos 
Me sinto gratificada, meu bom Deus sempre 
Me livrou das astúcias do inimigo. 

Hoje na terceira idade vivendo num tempo violento 
Embora num grau muito mais elevado e pernicioso 
Posso afirmar com todas as letras que a violência 
Existe desde os primórdios tempos, bem camufladinha 
Morando num casulo familiar. 
Sem dúvida que quase tudo começa em casa. 

Com o coração cheio de esperança 
Clamo ao Senhor Jesus para trazer entendimento 
Aos cegos de luz e amor para que entendam 
Que a vida é efêmera, 
que o bem transcende o mau
que o amor é o caminho para um mundo melhor.
Qualquer hora tudo acaba!
Não há  quereres terrenos
 que possam superar o poder de Deus! 


Diná Fernandes

domingo, 6 de setembro de 2020

Menina arredia


Sem nenhum pudor 
Sua nudez apresenta 
Desconhece o amor 
Paixão não alimenta 

Tem desejo libertino 
Anseia por galanteios 
Ignora seu desatino 
Dá-se sem receios 

De vida irregular 
É arredia e insana
Sabe alegria irradiar 
O rostinho de porcelana 

Que carinha deslavada 
Jamais se rende ao amor 
Sua pele, macia, aveludada 
Um dia perde o frescor 

E ai, sem beleza, sem amor 
A mendigar um ficante 
Rugas ocupou o frescor 
A rejeição é tocante 


Diná Fernandes